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Driver: San Francisco

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Driver: San Francisco Empty Driver: San Francisco

Mensagem por Naruto Qua 07 Set 2011, 9:47 pm

Fonte: Eurogamer

Uma das melhores coisas que há em Driver é que é impossível adormecer ao volante. Privilegiando os fora da lei e a ação estradal com ultrapassagens estonteantes, cruzando tráfego em sentido contrário e derrapando a toda a largura, a adrenalina conquista-se automaticamente. A marca deixada por séries televisivas como Starsky & Hutch ou de filmes como Bullit ou The Driver é outro dos aspetos dominantes do jogo. Uma espécie de Xerife atirado para um Dodge Charger. Rubricado pelos famosos estúdios da Reflections Interactive, Driver desperdiçou nas últimas evoluções o imenso sucesso da obra original. Esse afastamento foi o resultado do conflito emocional provocado por GTA III, esse baluarte que alterou por completo a forma de pensar de muitos estúdios e que também causou aqui algumas amolgadelas.

À procura da mesma receita, Driv3r foi mais do que uma perdição. Não só no distanciamento do conteúdo original, como as missões que empurravam o jogador para a marcha a pé mostraram-se desadequadas. Uma espécie de GTA com automóveis poderia resultar. Dar-lhe praticabilidade é outra conversa. Longe de correr pelo melhor, a Reflections Interactive passou para o comando da Ubisoft e redenominada de Ubisoft Reflections, sem forçar a aproximação ao produto da Rockstar consegue chegar a um produto que tem a sua qualidade.

Driver: San Francisco A_med_1.jpg
O trabalho de mãos ao volante é essencial.

Para Martin Edmonson, o responsável de San Francisco, a ideia deste episódio passou por voltar atrás, ao mais fascinante da série, com perseguições e grandes velocidades a bordo de potentes veículos. O estilo "sandbox" tem como ponto de partida a grande urbe do estado da Califórnia: São Francisco. Integrada numa qualquer brochura de viagens para a costa oeste dos EUA, é famosa pela Golden Gate e pelas neblinas nas zonas banhadas pelo Pacífico. Serve de antro ideal para proporcionar grandes loucuras de quatro rodas no ar, com estradas de toda a espécie. Desde acessos ladeados por uma forte densidade urbana até vias rápidas e troços de terra batida, passando pelos inevitáveis blocos ou divisões (há sempre uma chinatown), São Francisco é atraente e vasto que baste para servir de cenário a uma nova narrativa do polícia paisano Tanner acompanhado pelo seu Dodge Challenger listado de negro. Assim com aquele selo dos anos oitenta. Quem já teve a oportunidade de visitar a cidade ou vê-la nos filmes vai reconhecer imediatamente as grandes atrações turísticas.

Não deixa de ser curioso como num jogo que claramente reflete sobre a sua situação, esta escolha do regresso às origens, faz-se sem deixa de rivalizar com outros signatários da mesma competição como GTA IV (nas perseguições automóveis), Burnout Paradise e até de Test Drive Unlimited. Sempre diremos que numa direta comparação com cada esses jogos, o que perde nalgumas coisas ganha noutras, sendo a condução um dos elementos proeminentes. Isto porque ao jogarmos Driver é impossível não esquecermos as fugas à polícia, os assustadores choques frontais causados a alta velocidade quando não se evita o trânsito mais lento e ainda uma montanha de desafios assinalados sobre um extenso mapa da cidade.

O controlo dos veículos representa um dos atrativos do jogo e só por si isso já é o suficiente para fazer este Driver valer a pena. Começando por descobrir que os carros são ágeis e bem manobráveis como se quer num arcade, é no o "feeling" ao curvar, na sensação de derrapagem sob controlo que se esconde toda a diferença; uma imensa satisfação. Uma boca aberta. Pôr-do-sol dourado. O carro não foge desesperadamente de trajetória, nem se torna lento demais a recuperar. Antes descreve um quarto de círculo rubricado a negro no asfalto e uma forte densidade de borracha queimada emana das rodas que conferem tração. Nem sempre realista e mais depressa cinematográfico, é este afastamento da simulação que se torna aqui num "instant win". Driver consegue transmitir ao jogador a sensação de total comando do veículo, com reações de "drift" bastante entusiasmantes, fáceis de conseguir e bem enfiadas no espírito da série.

Driver: San Francisco A_med_2.jpg
Travão de mão antes de curva, deslize e acelerador a fundo. So good.

Contudo, uma das características mais sonantes deste jogo é a capacidade de transitar entre veículos. Através de um processo inovador e arriscado conhecido como "Shift", esta habilidade permitirá ao nosso protagonista afastar-se do veículo para um plano superior (numa fase que suspende ou abranda ao mínimo a ação) e selecionar um qualquer outro carro das imediações para controlar. Seja que carro for, desde veículo de reboque, autocarro, é só escolher. Isto não só parece estranho como até poderá ser algo difícil de aceitar para quem começar a jogar. De resto esta mecânica só poderá ser utilizada no modo história, já que os "challenges" funcionam de outra forma.

Sucede, porém, que há uma explicação para este "shift". Isto só acontece porque o nosso protagonista, o polícia paisano Tanner, entra em coma depois de ter sido violentamente esmagado por um camião quando encetava uma perseguição a Jericho, o inimigo que transitou do último episódio. Há assim um fugitivo pela cidade, um polícia em coma e a ameaça de um golpe terrorista. Apesar de permanecer ligado a um ventilador na cama de um Hospital, Tanner consegue gerar atividade cerebral e dirigir a suas expensas uma investigação, regressando à cidade de São Francisco, apesar de não estar lá fisicamente. É tudo uma projeção e um delírio. "É de doidos, mas é verdade", grita ele ao seu colega Jones. Essa investigação só é possível porque Tanner consegue penetrar no corpo de outras personagens que mantinham ligação com Jericho. Desta forma ele conseguirá recolher pistas e informações que o conduzirão até ao seu rival, até ao derradeiro confronto. É (quase) tudo um sonho, mas o jogador irá participar nele.

No que toca ao argumento são desde logo notórias algumas falhas. Desde o começo que algo não faz sentido. Como pode Tanner descobrir tudo o que está por detrás da fuga de Jericho se está atado a uma cama? Além disso há missões do argumento que narrativamente nem sequer colhem ligação com o "plot" e terminam de forma muito sintética, estando ali apenas para fazer algum número. Digamos que o argumento não está tão fortalecido quando pretende explicar aquela cegueira de Tanner. É a dificuldade de contar uma história em que o protagonista não investiga fora do carro, sendo este o único meio à disposição para se colocar no corpo de outras personagens, com outros automóveis.

No entanto e apesar dessa menor consistência narrativa, o certo é que nos momentos finais - quando começa a última perseguição a Jericho em sonho e antes de acordar para o desfecho final -, já não se dá a mesma importância às sucessivas exclamações de Tanner sobre a situação estranha. Isso já o jogador se fartou de perguntar a si mesmo. Certo é que a mecânica de "shifting" deixa de causar aquele desconforto inicial e passa a representar uma ferramenta tão indispensável quanto bem sucedida para a realização das missões. E se no princípio isto é motivo para encarar o jogo com um pé atrás, ao fim de seis a sete horas de argumento estarão familiarizados com o sistema que nada é estranho como dantes.

Mesmo se algumas missões envolvem situações anormais como perseguir o rasto luminoso de uma ambulância com o tráfego de São Francisco suspenso, apenas para garantir a sobrevivência de Tanner, ou então desviarem-se de automóveis arremessados por Jericho que a dado ponto consegue penetrar no sonho tentando destruir os propósitos do nosso polícia, o desafio continua lá. Devo dizer que uma das melhores missões é aquela que vos põe a controlar o carro de Tanner a partir de um veículo que o persegue. Ou seja, por um lado estão a perseguir Tanner, por outro lado devem fazer o melhor para que o carro escape ao trânsito. Este confronto entre os dois protagonistas terá como epílogo o momento em que o próprio Tanner ganhará a habilidade de escolher outros carros e atirá-los contra o veículo conduzido por Jericho. O gozo disto é que estamos perante uma "boss fight" em pleno Golden Gate, arremessando carros um ao outro, até que um dos veículos se transforme sem sucata (cada carro começa com uma barra de resistência que vai perdendo valor à medida que embate ou sofre danos).

Driver: San Francisco A_med_3.jpg
Os clássicos compõem o desfile.

Contudo, a variedade das missões, ainda por muito estranhas que sejam, constituem um dos principais atrativos. Terão assim que desarmadilhar veículos longos espalhados pela cidade, proteger determinado veículo dos embates dos adversários, realizar perseguições, vencer corridas, alcançar checkpoints antes dos adversários. Quase sempre há um tempo limite para cada operação e a mecânica de "shift" é usada e abusada. Um dos maiores divertimentos nestas missões passa por fazer "takedown" aos adversários assinalados no mapa. Para tal deverão efetuar um zoom através do analógico direito (que compreende quatro graus de distância, albergando toda a cidade) que abre um mapa da cidade e identificar os perseguidos. Depois o que podem fazer para os despachar mais depressa e em alternativa aos abalroamentos é escolher um veículo que marche no sentido oposto, aceder ao condutor dele e conduzi-lo para um embate frontal glorioso contra os prevaricadores. Embora isto seja por vezes demasiado fácil de conseguir, não deixa de ser muito divertido.

As missões do modo história são sempre acompanhadas por cenas animadas, pequenos trechos que normalmente mostram o começo e conclusão da missão. Cada vez que retomam o jogo há sempre um sumario dos acontecimentos, à moda de Lost com o típico "previously in Driver San Francisco". A transição entre "gameplay" e cenas animadas faz-se bem e aqui destaca-se a boa caracterização dos protagonistas. Como aspeto cinematográfico está bem conseguido, com um grafismo muito constante, colorido e acima da média. Diria, porém que ao chegar à derradeira missão do modo história, esta soube a pouco. Para uma batalha final entre Tanner e Jericho podiam ter criado mais alguma animação. Todavia, o desfecho algo previsível, assim como a narrativa demasiado dada a altos e baixos, estão longe de pôr em causa a dimensão deste jogo.

Na verdade, depois de uma campanha que se esgota entre seis a sete horas, abriram já todos os segmentos de São Francisco e uma miríade de desafios estende-se. Para os selecionar basta fazer "shift" e escolher. Assim, poderão escolher desde Stunts, a Dare Stunts, corridas, perseguições, Takedowns e outras provas mais específicas como abalroar abrigos de espera do autocarro, abalroar objectos móveis no mais curto espaço de tempo, fazer saltos longos, drifts. A quantidade de provas é gigantesca. A possibilidade de aceder à garagem é indispensável para obterem novos veículos e equiparem o carro com um turbo mais desenvolvido, melhor capacidade para empurrar adversários e resistir por mais tempo aos embates. Estes "upgrades" podem ser obtidos pela troca de pontos que recebem por cada missão concluída com sucesso.

Como recompensa normalmente garante-se o acesso a novos carros através da garagem. O licenciamento das viaturas aqui presentes é algo de muito positivo. Entre carros musculados norte-americanos até marcas europeias como Audi, Fiat, Maserati, McLaren e o preparador RUF - são apenas algumas das marcas -, destacam-se também os clássicos como o Lamborghini Countach, Ford RS200 e até o carro do regresso ao futuro, que acima das 80 milhas faz furor.

Driver: San Francisco A_med_4.jpg
Mais um final de tarde em São Francisco.

Está bem implementada a perspetiva de jogo exterior, mas é igualmente fascinante que tenham incluído uma visão, interior, a bordo do carro. A caracterização dos carros é fidedigna, ainda que superficial, porém, é uma das melhores no "feeling" de condução arcade, com contra-bercagens e movimentos das mãos (constantes 360º) que fazem corar de inveja simuladores como Forza ou Gran Turismo, onde mexer o volante é quase uma miragem.

Os embates provocam bastante destruição e de cada vez que colecionam embates o carro vai ficando mais amolgado e desfeito. Não se torna num assomo de sucata quando chega ao "takedown", ainda assim apresenta já um nível bastante positivo na concretização dos danos. Como já dissemos atrás, para lá do modo história terão uma série de "challenges" que ficarão desbloqueados depois de obterem placas de cinema espalhadas pela cidade. Isso dá acesso a um conjunto de provas que lembram a proposição inicial do jogo. Sem poderes especiais para utilizar no carro, está somente em causa a condução do veículo e a luta contra o relógio na maioria das vezes, para escapar à policia ou passar debaixo de pontos de controlo. O mini-mapa (GPS) sobre a cidade que pode ser ampliado é de particular utilidade e serve de orientação mínima para o próximo ponto de acesso.

Com Driver San Francisco, a Reflections Interactive mostra que refletiu o suficiente para fazer um jogo capaz de corresponder ao forte sentimento de imediata conquista deixado pelo original. Não sendo um jogo superlativo perante a concorrência, apresenta uma imensa liberdade e uma quantidade de desafios que garantem uma boa longevidade. A opção de efetuar "shift" e transitar entre veículos representa algo mais do que um "gimmick" e é uma boa forma de percorrer missões disponíveis sem andar por menus. Haverá provas mais divertidas do que outras, mas graças ao notável "handling" dos veículos, a satisfação pelo ritmo e perseguição a grande velocidade está garantida. São Francisco é uma cidade colossal e a frequência de um trânsito citadino de uma grande urbe porá à prova o talento dos que aceitarem viajar até à costa oeste dos EUA.

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